Hospital e Maternidade São José | Itabaiana-SE | (79) 3432-2502

INÍCIO • SOBRE • HISTÓRIA

HISTÓRIA

O Centro Social Católico da cidade de Itabaiana-SE ( CASCI ) construiu e inaugurou em 01 de novembro de 1959, uma casa de saúde com o objetivo de atender de forma gratuita, as parturientes da Região, compondo sua 1ª Diretoria pelo Sr. Cecílio Alves da Paixão como Presidente, o Sr. José Abílio de Oliveira como Vice-Presidente, a Sra. Lygia Carvalho como 1ª secretaria a Sra. Marinauta Eugênia Cunha como 2ª secretaria , o Sr. José Queiroz da Costa como 1º Tesoureiro, e o Sr. Derivaldo Queiroz Correia como 2º tesoureiro.

Inicialmente, de 1959 a 1964, a Instituição funcionava precariamente como uma casa de parto. Naquela ocasião o Pe. Arthur Moura Pereira, que era o Assistente Eclesiástico, recebeu na cidade algumas irmãs missionarias vindas do Estado do Pará fixando elas a missão em Itabaiana-SE. Após um curto período de dedicação das irmãs a este projeto de saúde iniciado pela paroquia local, em 13 de fevereiro de 1964, o CASCI, passa definitivamente a título de doação todo o imóvel da Maternidade para a Província da Santa Cruz da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e ,sob a 1ª Direção da Irmã Rafaela Pepel, irmã missionaria de origem Alemã, foram iniciados os atendimentos as gestantes da cidade de Itabaiana e alguns povoados. Nesta época, a Instituição era mantida pela comunidade local e por doações provenientes de outros países por pedidos das irmãs, dispondo apenas de um profissional médico e várias parteiras, dentre elas algumas irmãs religiosas. Com muito sacrifício e ajuda da população local, a unidade de saúde foi sendo formada como uma sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos, de caráter Beneficente, Assistencial e Filantrópica.

No período de 1970 a 1988, a Instituição atuava apenas como maternidade, sendo que, por iniciativa e com os recursos do Governo do Estado de Sergipe, foi construída uma nova ala em anexo, para funcionar um pequeno hospital infantil, que realizava na ocasião o internamento de crianças até 12 anos. O Hospital e a Maternidade atendiam através do INAMPS, FUNRURAL, e de forma gratuita aos Indigentes. A partir de 1988 a maternidade foi credenciada ao Sistema Único de Saúde –SUS, passando a faturar todos os seus procedimentos diretamente ao Ministério da Saúde por intermédio da Secretaria de estado da Saúde, que atuava como gestor dos recursos. Ainda sob a direção das Irmãs Missionarias, no ano de 1997, pelo trabalho desenvolvido e reconhecimento na área de aleitamento materno, recebe o título da UNICEF de “Hospital Amigo da Criança “, título esse que até hoje mantem, graças aos esforços das irmãs missionarias e funcionários que aqui trabalham.

No período de 1997 a 2001, através de emendas parlamentares, a instituição passou a receber do Ministério da Saúde recursos para modernizar sua estrutura tecnológica, adquirindo novos equipamentos, montando 04 salas cirúrgicas, CME, e a Unidade de Recém Nascido de Risco. Já com sua equipe de profissionais médicos bem definida, assistência anestésica 24 horas, com 94 leitos, passou então a realizar cirurgias eletivas e internamentos em diversas especialidades, sendo transformado em Hospital e Maternidade São José. No ano de 2001, juntamente com a Secretaria de Estado da Saúde manteve uma relação de parceria e pactuação através de contratos de prestação de serviços, e logo após a Municipalização da Saúde em 2002, já firmou, através de contrato de metas, uma nova pactuação nos moldes atuais do Ministério da Saúde, e até hoje mantem um papel de grande importância neste vínculo atendendo a mais de 95% através do SUS, com um pequeno atendimento particular e através de alguns convênios. No ano de 2005 inaugurou seu Banco de Leite Humano, o pioneiro no interior do Estado, referência Nacional entre os bancos de leite, com um grande número de doadoras, pasteurizando em média 400 litros de leite por mês, e em parceria com a maternidade Santa Izabel em Aracaju, transfere uma boa parte deste leite para a Instituição na Capital do Estado.

Hoje, o Hospital e Maternidade São José, apesar de ser uma referência Estadual na especialidade de obstetrícia, ter o reconhecimento e ser muito elogiada pela população do Estado, passa por muitas dificuldades financeiras, principalmente por conta da defasagem da tabela do SUS, tendo em vista ser utilizada como referência para a remuneração dos serviços através do contrato firmado com o Município. O alto custo dos insumos, salários e outros serviços, tornou irrisória a receita da entidade, ainda com atrasos nos repasses do co-financiamento por parte do Governo do Estado, estamos recorremos, como no passado, a ajuda da população. Não podemos, por falta de reservas, investir na implantação de novos serviços, planejamentos, projetos, planos de ação a médio e longo prazo, já foram concebidos, analisados, porém difíceis de executar. A falta de uma previsão por parte do governo, o alto custo financeiro para pleitear empréstimos junto a rede bancaria, inviabiliza novos investimentos. Realmente é muito difícil apostar em transformar, apenas procurar meios para seguir como está. Estamos sim abertos a transformações, porém com muita cautela, dependemos única e exclusivamente da força e do poder governamental para implementar estratégias de definições de aporte financeiro para melhorar e manter a operacionalização da unidade de saúde. Esperamos que este Plano Diretor possa definir de forma clara e convencível, como podemos ser inseridos na rede, de forma produtiva, e o que possa realmente provocar o aumento das nossas receitas, viabilizando assim as finanças e tornando viável este hospital.